quarta-feira, 23 de julho de 2014

Recall Dafra Maxsym 400i

23 de julho

Com muita surpresa recebi na hora do almoço desta última segunda feira dia 22 de julho uma ligação da Dafra informando da necessidade de retornar com minha scooter a concessionária para um RECALL.

Segundo a pessoa no telefone, este Recall não envolvia questões de segurança, somente algo nos magnetos que podiam impedir que, sem aviso, a partida no motor não mais fosse possível.

Quero lembrar que, por experiência própria, motos com grande cilindrada já são bem difíceis de pegar no tranco, quando não impossível. Desde a eliminação do pedal de partida nas motos modernas, bateria e sistema de partida são fundamentais.

Em minha Teneré 600R, sem bateria, tentei várias técnicas sem sucesso, mesmo em 3ª marcha arrastava o pneu traseiro e nada de qualquer arranque. Só funciona em ladeira e se você literalmente saltar com a bunda no banco do garupa no momento exato em que larga a embreagem. Periga ainda ir ao solo com a técnica.

Imaginem, depois deste meu relato, a impossibilidade disso acontecer um uma moto automática com cambio tipo CVT. 

Agendei no pior dia, hoje, quarta feira, chove torrencialmente em Porto Alegre mais uma vez, eita inverno chuvoso esse.

Tive a oportunidade de conversar com o Mauri, dono da revenda Dafra sobre novas vendas da Maxsym 400i e fiquei surpreso com as informações. Ele confirmou que somente 4 unidades foram entregues do total de 10 do pedido à Dafra. Com a promessa de que as 6 restantes estavam a caminho eles fizeram um pedido de mais 10, mas nenhuma foi entregue até a data de hoje. Na gaveta estão 10 pedidos sinalizados. O Mauri afirmou que não conseguiu nenhuma informação sobre o porque de tanta demora na entrega.

Claro que nossa scooter é só montada em Manaus, 100% das peças são produzidas em Taiwan exportadas ao Brasil e, talvez aí resida a dificuldade nas entregas, a burocracia na hora de ingressar produtos importados no Brasil. 

Em 1982 comprei uma das primeiras XL250 R vendidas no Brasil, 100% produzida no Japão e assim foi até 1984, minha 4ª  e última deste modelo, somente sua substituta, a XLX foi 100% nacionalizada.


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